Desde 2016, o Instituto Nupef atua na implantação de redes comunitárias de comunicação em comunidades tradicionais e aldeias indígenas. O programa busca garantir conectividade na ponta, fortalecer movimentos locais e reduzir desigualdades de acesso, combinando infraestrutura, formação e uso seguro das tecnologias.
As iniciativas estão presentes em territórios do Cerrado, Amazônia Legal, litoral e Mata Atlântica, beneficiando povos indígenas, quilombolas, quebradeiras de coco babaçu e Guardiões da Floresta, entre outros grupos
O Nupef gerencia e mantém o Tiwa, um sistema autônomo, voltado exclusivamente para organizações da sociedade civil sem fins lucrativos. O Tiwa é um provedor de serviços web que oferece espaços online para que organizações e movimentos sociais gerenciem na Internet, de forma segura, seus próprios serviços, plataformas e infraestruturas.
Mas não se restringem a isso: são sistemas de comunicação – que podem estar conectados ou não à Internet – e contribuem para a proteção territorial, conectividade e difusão de conteúdos de interesse público.
Publicada desde 2008 pelo Nupef, a PoliTICs é uma revista que fomenta o debate sobre tecnologia, comunicação e política de forma acessível e qualificada. Com classificação A2 no Qualis – sistema de avaliação da CAPES -, a publicação reúne conteúdos inéditos em língua portuguesa, com análises, textos de opinião e artigos informativos que ajudam a fomentar o debate sobre as questões ligadas às políticas de comunicação e TICs. Acesse >>
Como manter a comunicação em situações de emergência provocadas por desastres e incidentes climáticos? Essa é a pergunta que move o projeto Tecnologias para Respostas Rápidas a Incidentes e Desastres Climáticos (Tridecs). Dividido em três etapas, seu objetivo é pesquisar e desenvolver mapas de soluções tecnológicas para cenários em…
que os sistemas e usos convencionais de comunicação falham, contribuindo para fortalecer o trabalho de movimentos sociais, defensoras e defensores ambientais e instituições públicas e privadas.
O Nupef integra o grupo fundador do Movimento Escazú Brasil, que atua para o fortalecimento e ratificação do Acordo de Escazú, o primeiro acordo ambiental da América Latina e do Caribe. Ao garantir o acesso à informação e à justiça, a participação pública nas decisões ambientais e a proteção de defensores/as da…
natureza, o tratado cria as bases para uma transição ecológica justa, transparente e participativa – princípios fundamentais para enfrentar de forma integrada e solidária a crise climática atual. Para o Nupef, a defesa do Acordo de Escazú sintetiza o entrelaçamento entre nossas agendas de democracia, direitos humanos, justiça climática e tecnologia.
Contribuímos para proteger a memória da Internet brasileira por meio do projeto Graúna. Desenvolvido em código aberto com tecnologias similares às usadas por indexadores de grande porte como a iniciativa archive.org, o projeto preserva e reproduz a estrutura de navegação e os conteúdos de sites web…
O Nupef também mantém um servidor portátil local, o Graúna Comunitário, com arquivos e mídia de interesse público, para acesso sem necessidade de Internet em comunidades tradicionais.
Com apoio do programa Building Opportunities/Leveraging Technologies Grant Program, da Internet Society, o Instituto Nupef implementou um projeto piloto com uso da tecnologia TV White Spaces (TVWS) na floresta amazônica. A ação foi realizada na Terra Indígena Caru, na fronteira entre Maranhão e Pará.
O objetivo é que a tecnologia amplie e fortaleça a qualidade e segurança da conectividade na região. No campo da inovação tecnológica, o piloto com TVWS representa uma virada importante para o Nupef: além de testar uma alternativa concreta de conectividade em áreas de floresta densa, o projeto posiciona a organização como agente de pesquisa aplicada à resiliência climática e digital.
O objetivo é que a tecnologia amplie e fortaleça a qualidade e segurança da conectividade na região. No campo da inovação tecnológica, o piloto com TVWS representa uma virada importante para o Nupef: além de testar uma alternativa concreta de conectividade em áreas de floresta densa, o projeto posiciona a organização como agente de pesquisa aplicada à resiliência climática e digital.
É um portal web colaborativo que reúne informações de referência sobre o uso do espectro eletromagnético, além de práticas de rede e uso das TICs em comunidades. O espaço busca difundir conhecimentos sobre novas tecnologias de rádio para uso comunitário e regulação e experiências locais.
O Redes na Floresta é uma iniciativa do Nupef e do InternetLab que busca compreender os impactos sociais, políticos e econômicos da expansão da conectividade na Amazônia brasileira, especialmente entre povos indígenas, quilombolas e comunidades extrativistas. O projeto investiga como tecnologias como os satélites de baixa órbita (LEOs), apresentadas como solução para ampliar o acesso à Internet em regiões remotas, podem tanto promover inclusão digital quanto gerar novos desafios e desigualdades em contextos marcados pela ausência de políticas públicas voltadas às realidades locais. A iniciativa conta com apoio da Fundação Ford.
de baixa órbita (LEOs), apresentadas como solução para ampliar o acesso à Internet em regiões remotas, podem tanto promover inclusão digital quanto gerar novos desafios e desigualdades em contextos marcados pela ausência de políticas públicas voltadas às realidades locais. A iniciativa conta com apoio da Fundação Ford.
Contribuir para a resiliência da Internet em comunidades que lidam com ameaças climáticas e ambientais. Este foi o principal objetivo do projeto Territórios Resilientes e Conectados realizado pelo Nupef entre 2023 e 2024, em parceria com a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) e o Movimento Interestadual de Quebraderias de Coco Babaçú (MIQCB) e apoio da Internet Society Foundation. A iniciativa possibilitou a formação de jovens quilombolas e quebradeiras de coco como monitores/as e produtores/as de comunicação digital, ampliando a autonomia local e reafirmando a capacidade do Nupef de integrar dimensões técnicas e políticas no enfrentamento ao racismo ambiental, à desinformação e às desigualdades climáticas e digitais.
Este foi o principal objetivo do projeto Territórios Resilientes e Conectados realizado pelo Nupef entre 2023 e 2024, em parceria com a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) e o Movimento Interestadual de Quebraderias de Coco Babaçú (MIQCB) e apoio da Internet Society Foundation. A iniciativa possibilitou a formação de jovens quilombolas e quebradeiras de coco como monitores/as e produtores/as de comunicação digital, ampliando a autonomia local e reafirmando a capacidade do Nupef de integrar dimensões técnicas e políticas no enfrentamento ao racismo ambiental, à desinformação e às desigualdades climáticas e digitais. espaço busca difundir conhecimentos sobre novas tecnologias de rádio para uso comunitário e regulação e experiências locais. É um repositório dinâmico e multilíngue (português, espanhol e inglês).
Fortalecer jovens quilombolas por meio da formação em comunicação, direitos digitais e uso seguro da Internet. Este foi o objetivo do projeto Estratégias de Comunicação e Resiliência em Territórios Quilombolas.
Ao longo de dez meses, os/as participantes aprofundaram temas como privacidade de dados, rádios comunitárias, redes autônomas e enfrentamento da desinformação, aplicando esses conhecimentos na valorização e defesa de seus territórios. O projeto foi realizado entre 2022 e 2023 pelo Instituto Nupef em parceria com Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) e apoio da Fundação Ford.
Ao longo de dez meses, os/as participantes aprofundaram temas como privacidade de dados, rádios comunitárias, redes autônomas e enfrentamento da desinformação, aplicando esses conhecimentos na valorização e defesa de seus territórios. O projeto foi realizado entre 2022 e 2023 pelo Instituto Nupef em parceria com Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) e apoio da Fundação Ford.
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