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poliTICs 36: a Inteligência Artificial debatida de um jeito que você nunca viu

politics

A nova edição da poliTICs aprofunda um tema que já tem muita estrada, mas chegou com força para um público mais amplo este ano: a inteligência artificial generativa (IAG).

Os artigos reunidos na poliTICs 36 dão a dimensão da complexidade da ferramenta e seu impacto em nossas vidas.

Para produzi-la, tivemos a honra de contar com a coedição de Graciela Selaimen, uma das criadoras da poliTICs.

Em texto introdutório, Carlos A. Afonso faz um valioso apanhado histórico sobre o conceito de inteligência artificial. Uma trajetória que ajuda a explicar como chegamos ao ponto em que estamos: numa curiosa contradição entre o pavor de uma extinção causada pela IA e o desejo incontido de fazer fama e dinheiro com os avanços espetaculares e assustadores da mesma.

Naomi Klein analisa as implicações amplas do advento da IAG, a partir de definições dos próprios criadores desses sistemas. Já Cory Doctorow foca em um caso mais específico: o envolvimento arriscado do Google com a IAG.

Claire Wardle parte de uma pesquisa que realizou com mensagens de redes sociais para tentar esclarecer as supostas diferenças entre informação errada, desinformação e informação maliciosa.

César Rodríguez-Garavito mostra todas as contradições escancaradas com os testes do ChatGPT em relação a temas como liberdade de expressão e direitos humanos.

Por fim, um interessante estudo de caso na Argentina, analisado por Tomás Balmaceda, Karina Pedace e Tobias Schleider. Na província de Salta, o governador pediu à Microsoft uma ferramenta de IA que buscasse prevenir a evasão escolar e a gravidez na adolescência. "Nas mãos do aparato estatal e das grandes corporações, a 'inteligência artificial' pode ser um instrumento eficaz de controle, vigilância e dominação, e de consolidação do status quo", avaliam os autores.

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